A Ossa (Orquestra Sinfônica de Santo André) tem novo maestro. O maestro Calos Eduardo Moreno, que e que há cinco anos está no comando do grupo, passa a batuta para o regente paulistano Abel Rocha.
O maestro Abel Rocha foi diretor artístico do Teatro Municipal de São Paulo e possui um currículo que acumula doutorado em música, especializações no exterior, a regência de diversas orquestras e o reconhecimento mundial, foram preponderantes na escolha do regente para dar continuidade ao sucesso e consolidação da formação. Em minha opinião ele é um ícone que representa muito mais por aquilo que dá certo. O Abel é um grande nome disposto a ajudar.
Abel Rocha é Doutor em Música pela Universidade de Campinas (Unicamp). Em 1990, transferiu-se para a Alemanha onde, com bolsa de estudos da Fundação VITAE fez seu mestrado em Regência de Ópera junto à Opernschule da Robert-Schumann Musikhochschule, em Düsseldorf. Formou-se bacharel em composição e regência pelo Instituto de Artes da Unesp. Foi aluno de Hans Kast, Roberto Schnorrenberg e Eleazar de Carvalho. Foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo nos anos de 2011 e 2012.
Após seu retorno ao Brasil, foi responsável pela regência e direção musical das óperas "Il Combattimento de Tancredi e Clorinda", "L'Orfeo", "Il Ballo delle Ingrate”, de Claudio Monteverdi, "Le Nozze de Figaro" e "A Flauta Mágica”, de Mozart "Il Barbieri di Seviglia" (Rossini), "Carmen" (Bizet), “Alcina” (Haendel), "Il Campanello di Note" e "L'Elisir d'Amore" (Donizetti), “Gianni Schicchi”, "Madama Butterfly" e "La Boèhme" (Puccini), “Voix Humèine" (Poulenc), "La serva e l'ussero" (Ricci); “I Pagliacci” (Leoncavallo), “Dido e Aeneas” (Purcell), "il Telefono" (Menotti) e as estréias mundiais de “Anjo Negro" (João Guilherme Ripper), "A Tempestade", (Ronaldo Miranda) e “Brasil outros 500”, ópera em comemoração aos quinhentos anos de descobrimento do Brasil, de Millor Fernandes e Toquinho.
Nos últimos anos esteve à frente das orquestras: Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Nova Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Brasília, Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica de Santos, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfonia Cultura, Sinfônica Paulista, Orquestra Experimental de Repertório, Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Londrina e Sinfônica da Bahia, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP) e Orquestra de Câmara da Unesp.
Dentre os prêmios recebidos, destacam-se o de Melhor Regente Coral nos anos de 1987 e 1995 outorgados pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte, o 1º lugar no "VIII Concurso Nacional de Corais do Rio de Janeiro -1982" e o 3º lugar no "I Concurso Nacional de Corais de São Paulo -1996". Indicado para o Prêmio Carlos Gomes nos anos de 1999 e 2001, na categoria Destaque Grupo Coral.