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domingo, 10 de agosto de 2014

GUM - Principal Loja de Departamentos da Rússia

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GUM é o nome da principal loja de departamentos da Rússia.
Antes da Revolução, esse prédio era conhecido como Filas do Comércio de Cima, por causa do mercado que existia no local. Na verdade, fileiras de bancas se sucediam dali até o rio Moskva. O GUM tem três galerias separadas que ainda são chamadas “filas”. O nome da loja, Gassudárstveny Universálny Magazin (Loja do Departamento de Estado). data de sua nacionalização, em 1921. O prédio teve projeto de Aleksânder Pomerántsev e foi feito de 1889 a 1893, no estilo Revivalismo Russo, então na moda. Suas arcadas, grades de ferro batido e galerias de estuque são mais impressionantes quando a luz do sol penetra o teto de vidro.
O prédio já abrigou mais de mil lojas, que vendiam desde peles e sedas até velas humildes. No entanto, por certo tempo, durante o governo de Stálin, as lojas do GUM foram transformadas em escritórios. Hoje, empresas ocidentais, como Benetton, Estée Lauder e Christian Dior, predominam no prestigioso andar térreo, junto a uma variedade de cafés e restaurantes ocidentalizados.

Museu Estatal Pushkin

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O Museu Estatal Pushkin de Belas Artes é o maior museu de Moscou dedicado à arte europeia, e um dos maiores do mundo neste gênero.
Atualmente o Museu Pushkin preserva em acervo mais de 500 mil obras de arte, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, artes decorativas, arqueologia, fotografia e numismática. Também possui um Arquivo Documental com papéis científicos, históricos e epistolares.
Foi fundado por Ivan Tsvetaev, chefe do Departamento de Teoria e História da Arte da Universidade de Moscou. A ideia já vinha a algum tempo sendo defendida por figuras importantes da nobreza e dos círculos acadêmicos, e finalmente começou a ser concretizado através da formação de um comitê, liderado pelo Grão-Duque Sergei Alexandrovich, que em 1896 lançou um concurso de arquitetura para elaboração de uma planta. A participação ativa e o entusiasmo do Grão-Duque no projeto do museu foram decisivos para que a iniciativa encontrasse respaldo da burocracia e da nobreza. O vencedor do concurso foi o arquiteto Roman Klein e seu projeto seguia as exigências museológicas mais avançadas de sua época, ao mesmo tempo em que desenhou um edifício majestoso de feição neoclássica com interiores ricamente decorados que harmonizavam seu estilo ao das obras que continham, dos vários períodos da história da cultura.
Logo começou a ser formado o acervo, reunido desde o início segundo um projeto educativo, tendo em vista a formação artística e histórica dos jovens, sendo a primeira instituição deste tipo criada na Rússia. Foram encomendadas muitas cópias de estatuária clássica e adquiridas renomadas coleções de arte, como a do Egito pertencente ao egiptólogo Golenischev, e a de pintura italiana e de arte decorativa dos séculos XIII a XV do colecionador Tschekin. Sua inauguração aconteceu em 31 de maio de 1912, estando à instituição subordinada à Universidade, tendo como primeiro diretor o mesmo Tsvetaev e levando o nome de Alexandre III.
Depois que a capital da Rússia se transferiu para Moscou em 1918, o governo soviético decidiu trazer milhares de obras de arte do Museu Hermitage para a nova capital, embora parte delas tenha sido mais tarde levada para o Museu de Arte Nova do Ocidente, incluindo telas impressionistas e pós-impressionistas, numa grande reorganização de coleções estatais que ocorreu na época. Entre 1924 e 1930 uma multiplicidade de novas obras foram incorporadas procedentes de espólios aristocráticos estatizados pelo governo, e outro tanto foi transferido de outros museus já instalados, como o Hermitage, a Galeria Tretyakov e os Museus do Kremlin, formando um núcleo de pintura antiga e outro lote proveio do Instituto de Estudos Clássicos do Oriente, com antiguidades da Mesopotâmia e do Oriente Próximo. Em 1932 ganhou independência da Universidade e em 1937 o poeta Pushkin foi homenageado emprestando seu nome ao museu, no centenário de sua morte.
Durante a II Guerra Mundial suas coleções foram evacuadas para Novosibirsk e Solikamsk, mas o prédio foi bombardeado. A reconstrução começou já em 1944, reinstalado as obras retornadas dos abrigos e voltando a oferecer seus programas educativos, além de reiniciar o projeto de escavações arqueológicas na Crimeia e Taman que estava em desenvolvimento desde 1927. Em 1948 foram adquiridas cerca de 300 pinturas e mais de 60 esculturas de mestres europeus e norte-americanos do fim do século XIX e início do século XX, uma grande seleção de obras gráficas e um arquivo dos colecionadores Sergei Shchukin e Ivan Morozov, expandindo o escopo do museu e obrigando a uma reorganização em sua estrutura departamental.
No período 1949-1953 o acervo foi retirado de exposição, cedendo espaço para uma enorme mostra de Presentes oferecidos a Stalin pelos povos da URSS e países estrangeiros. Depois da era Stalin terminar o museu reiniciou suas mostras de acervo, expondo obras-primas da Galeria de Pintura de Dresden, trazidas pelo Exército Vermelho durante a guerra e completamente restauradas pelos técnicos do Museu Pushkin.
Em 1983 foi criado um novo departamento para Coleções Privadas, instalado em uma mansão setecentista anexa ao prédio do museu e adaptada para este fim. Em 1991 o museu foi declarado "instituição de importância cultural particularmente valiosa para a Federação Russa" pela riqueza e extensão de seu acervo e suas atividades artísticas e educativas. Outro departamento foi fundado em 1996 para administrar os assuntos educacionais, funcionando no complexo da Universidade Estatal de Ciências Humanas, onde se expôs algumas réplicas de estatuária antiga que não encontravam espaço na sede principal.

Kremlin de Moscou

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O Kremlin de Moscou é uma fortaleza situada no centro da cidade e que serve de sede do governo da Rússia. Ocupa cerca de 30 hectares e contém vários monumentos no seu interior.
Em 1156, Yuri Dolgoruky, o fundador de Moscou, ordena a construção de uma paliçada no pinhal do monte Borovitsky. Para proteção adicional, foi construído um fosso à sua volta.
Nos anos que se seguiram foi sendo sucessivamente alargado e um segundo fosso foi construído.
Em 1339, são construídas paredes e as primeiras torres do Kremlin. Em 1367 Dmitry Donskoi reconstruiu o Kremlin em pedra calcária, o que deu a Moscou o nome de cidade branca. Este Kremlin era quase tão grande quanto o atual.
Durante o governo de Ivan III, em 1495, são construídos os muros e torres atuais e muitas das igrejas e palácios. Ivan III manda também construir uma praça em frente do Kremlin, hoje chamada Praça Vermelha, para evitar que os inimigos pudessem se aproximar da fortaleza sem serem vistos.
No interior do Kremlin situam-se vários palácios e igrejas.

Monumento em homenagem a Karl Marx

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Hoje de fui ao Monumento em homenagem ao filósofo, historiador, teórico político e jornalista Karl Heinrich Marx, fundador da doutrina comunista moderna.
Durante a vida de Marx, suas ideias receberam pouca atenção de outros estudiosos. Talvez o maior interesse tenha se verificado na Rússia, onde, em 1872, foi publicada a primeira tradução do Tomo I d'O Capital. Na Alemanha, a teoria de Marx foi ignorada durante bastante tempo, até que em 1879 um alemão estudioso da Economia Política, Adolph Wagner, comentou o trabalho de Marx ao longo de uma obra intitulada Allgemeine oder theoretische Volkswirthschaftslehre. A partir de então, os escritos de Marx começaram a atrair cada vez mais atenção.

Catedral de São Basílio

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Estive também na Catedral de São Basílio, uma catedral ortodoxa russa erguida na Praça Vermelha, entre 1555 e 1561. Construída sob a ordem de Ivã IV da Rússia, para comemorar a captura de Kazan e Astrakhan, marca o centro geométrico da cidade e o centro do seu crescimento, desde o século XIV. Foi o edifício mais alto de Moscou até a conclusão do Campanário de Ivã, o Grande, em 1600.
O edifício original, conhecido como "Igreja da Trindade" e depois de "Catedral da Trindade", continha oito igrejas laterais dispostas ao redor do edifício central; a décima igreja foi erguida em 1588 sobre o túmulo do santo conhecido como Vasily (Basílio). Nos séculos XVI e XVII a catedral, considerada o símbolo terreno da "Cidade Celestial", era popularmente conhecida como "Jerusalém" e serviu como uma alegoria ao Templo de Jerusalém no desfile de Domingo de Ramos com a presença do Patriarca de Moscou e do czar.
O projeto do edifício, em forma de chama de uma fogueira subindo ao céu, não tem análogos no domínio da arquitetura russa: "É como nenhum outro edifício russo. Nada semelhante pode ser encontrado no milênio inteiro da tradição bizantina, do século V ao XV, um estranhamento que surpreende pela sua imprevisibilidade, complexidade e beleza." A catedral antecipou o clímax da arquitetura nacional da Rússia no século XVII.
A catedral tem operado como uma divisão do Museu Histórico do Estado desde 1928. Foi completamente secularizada em 1929 e, em 2010, continuou a ser uma propriedade federal da Federação Russa. A catedral é parte do Kremlin e da Praça Vermelha, Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1990.

Museu Histórico do Estado da Rússia

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Hoje estive na Praça Vermelha que é uma famosa praça em Moscou, conhecida pelos desfiles militares soviéticos durante a era da União Soviética.  A praça separa a cidadela real, conhecida como Kremlin, do bairro histórico de Kitay-gorod.
O nome “Praça Vermelha” não está relacionado à cor dos tijolos ao seu redor, nem da associação da cor vermelha ao comunismo; na verdade, o nome surgiu porque a palavra russa (krasnaya) pode significar tanto "vermelho" como "bonito". A palavra foi empregada originalmente com o sentido de "bonito" à Catedral de São Basílio, e foi mais tarde transferida à praça adjacente.
Visitei o Museu Histórico do Estado da Rússia, um museu de história russo firmado entre a Praça Vermelha e a Praça Manege em Moscou. Sua gama de exposições vai desde relíquias pré-históricas das tribos que habitaram o território russo até obras de arte inestimáveis adquiridas por membros da dinastia Romanov. O número total da coleção de objetos do museu é na casa dos milhões.

Hotel Metropol Moscow

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Estou hospedado no Hotel Metropol Moscow, um dos mais tradicionais da Rússia, fica em frente ao Teatro Bolshoi. É um hotel histórico no centro de Moscou, sua construção iniciou em 1899 e concluída 1907 em estilo Art Nouveau. O maior e mais notável hotel de Moscou foi construído antes da Revolução Russa de 1917, com a colaboração exclusiva dos arquitetos (William Walcot, Lev Kekushev, Vladimir Shukhov) e artistas (Mikhail Vrubel, Alexander Golovin, Nikolai Andreev).
Em 1918, o hotel foi nacionalizado pelo governo bolchevique e rebatizado como “Segunda Casa dos Soviéticos” e abrigava alojamentos e escritórios da crescente burocracia Soviética. Finalmente, em 1930 foi convertido para a sua função original “hotel” e passou por uma grande restauração entre 1986 a 1991, por empresas finlandesas, como parte do comércio bilateral soviético-finlandesa. Hoje, o Metropol tem 365 quartos, e cada um é diferente na forma ou decoração.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Raimundo Salles no Teatro Bolshoi em Moscou

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Estive hoje no Teatro Bolshoi, um importante ponto turístico moscovita e de toda a Rússia. O Teatro Bolshoi é um edifício histórico da cidade de Moscou. Foi desenhado pelo arquiteto Joseph Bové para abrigar espetáculos de ópera e balé. É sede da Academia Estatal de Coreografia de Moscou, também conhecida como Academia de Balé Bolshoi, Companhia de Balé Bolshoi ou simplesmente Balé Bolshoi, sendo uma das mais antigas e prestigiosas companhias de dança do mundo.
O prédio principal do teatro, reconstruído e renovado diversas vezes em sua história. Em 28 de outubro de 2011, o Bolshoi foi reaberto depois de uma extensa renovação de seis anos. A renovação incluiu a restauração da qualidade acústica original (que foi perdida depois de modificações levadas a cabo durante e época soviética), bem como a restauração da decoração que remonta à estética da Rússia Imperial.
O edifício do teatro foi inaugurado em 1825 no centro de Moscou, próximo ao Kremlin.

domingo, 3 de agosto de 2014

Raimundo Salles recebe Zé Geraldo no Teatro Municipal de Santo André





No último sábado (2), recebi no Teatro Municipal de Santo André o cantor e compositor Zé Geraldo, um importante nome no cenário musical brasileiro. O show foi maravilhoso, numa noite animada e com a casa cheia, todo o público participou cantando junto com Zé Geraldo, e todos se divertiram muito.


Nascido em Rodeiro, na Zona da Mata mineira, e criado em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, o cantor e compositor Zé Geraldo caiu na estrada cedo. Com 18 anos foi estudar e trabalhar em São Paulo, ainda com o sonho de se tornar jogador de futebol. Mas, um acidente automobilístico mudou o rumo de sua história e, com pouco mais de 20 anos, suas jogadas foram transformadas em versos e canções.
Por cerca de oito anos a vida do artista foi dividida entre os estudos, o trabalho e os palcos dos bailes da periferia paulistana nos finais de semana. ZeGê, como era conhecido nos anos 70, lançou três compactos e um LP pela gravadora Rozemblitt. Mas, o rótulo romântico de ZeGê não satisfazia sua alma de artista, desprovida de rótulos.

Entre 75 e 78 participou e foi premiado em inúmeros Festivais até gravar, em 1979, seu primeiro disco como Zé Geraldo, “Terceiro Mundo” (CBS). Ainda pela CBS lançou “Estradas” (80) e “Zé Geraldo” (81). Canções como “Cidadão”, “Como diria Dylan” e “Senhorita”, indispensáveis no repertório de seus shows, fazem parte desta primeira safra de gravações, assim como “Rio Doce”, com a qual Zé Geraldo participou do Festival MPB-Shell de 1980, e “Milho aos Pombos”, que tornou o artista conhecido em todo o Brasil no mesmo festival promovido pela Rede Globo, em 1981.

Duas de suas músicas foram temas de novelas da Rede Globo: “Semente de Tudo” (Livre para Voar) e “São Sebastião do Rodeiro” (Paraíso).

Com mais de 30 anos de carreira, Zé Geraldo tem 16 discos lançados, fora coletâneas e compactos. Com o Duofel lançou o CD “Acústico” (1996/Paradoxx) e com o amigo de muitos anos, Renato Teixeira, gravou “O Novo Amanhece” (2000/Kuarup). Seu 14º CD, “Tô Zerado”, foi relançado em 2004, pelo Sol do Meio Dia.

O primeiro DVD de Zé Geraldo, “Um Pé no Mato – Um Pé no Rock”, foi lançado em junho de 2006. Gravado ao vivo em 2005, no Teatro do Sesc Pompéia, em São Paulo, também saiu em CD.

No ano de 2007, recebeu o título de cidadão de Governador Valadares e a música Rio doce foi oficializada o hino da ciadade, de acordo com decisão da Camara Municipal.

Zé Geraldo já se apresentou algumas vezes nos Estados Unidos e Canadá, onde foi bem recebido por brasileiros e latinos. No Brasil, seus versos são cantados em uníssono por um público fiel, que acompanha seus shows em Teatros, Feiras, Exposições e Ginásios. Como diria seu amigo, o cantor e compositor Guarabyra, “A sua voz ecoa nos rodeios e nas universidades fazendo sonhar, fazendo sorrir e dançar. Sem preconceito… É o inacreditável mundo de Zé Geraldo. Um brasileiro e tanto”.